15 dezembro 2006

Notícias

De 19 de Dezembro de 2006 a 31 de Janeiro de 2007, vou estar a trabalhar em Linda-a-Velha.

Na primeira quinzena de Fevereiro está prevista a minha expatriação para a California!

A ver vamos...

13 dezembro 2006

no news, good news

Todos os contacteantes esperam e desesperam por notícias dos Gestores de Clientes.

Eu estou tranquilo, porque quanto mais cedo tivermos notícias do nosso Gestor de Clientes, piores estas são. Os e-mails dos Gestores de Clientes costumam estar ligados a:
  • estágios em Portugal;
  • formalidades com a empresa receptora como testes ou entrevistas telefónicas;
Enquanto não receber notícias, estou de férias e não há problemas com o meu estágio. Quando for para fazer as malas, eles avisam! Eu passo bem sem notícias do Gestor de Cliente.

02 dezembro 2006

We are going, to San Francisco


A Califórnia vai ser o meu lar para os próximos 6 meses, a contar do primeiro trimestre de 2007.

Vão cerca de 9 pessoas para a mesma zona: San Francisco. Pouco ou nada sei sobre a cidade, sobre a empresa (Outsystems), sobre os companheiros de aventura.

A cidade onde vou trabalhar fica a alguns km de San Francisco e dá pelo nome de Redwood City. Vou ser o único a trabalhar nesta cidade, mas dada a proximidade dos restantes expatriados, penso que iremos viver todos juntos. Parece que a minha vida vai dar uma volta!

E voces vão para...

E se colocassemos o nosso destino nas mãos de alguém? Foi o que fizeram 188 jovens ao assinar um contracto de estágio internacional, promovido pelo ICEP que fica com essa responsabilidade e parece que o fazem com muito gosto. Pelo menos aprenderam a fazê-lo.

A noite dos Óscares, como é conhecida a noite em que todos ficam a saber onde vão passar os próximos meses das suas vidas, é precedida de uma enorme ansiedade e é organizada para manter o suspense até ao fim.

Imaginem o que é chamar pelo nome de cerca de 10 pessoas, que se levantam diante de todos e depois, com toda a tranquilidade do mundo o orador diz: "E vocês vão para... o Reino Unido!". Ouvem-se palmas. Fica a sensação que o orador podia ter dito outro país qualquer... como por exemplo as ilhas Fifi ou o Polo Sul, mas não... "ah e tal, agora lembrei-me e vocês vão para o Reino Unido".

Depois do choque inicial, levantam-se mais de uma dezena ansiosos, conscientes de que nos próximos segundos iriam ficar a saber o seu destino. E os medos eram muitos... Badajoz, Angola, Vigo, etc. Num suspense enorme, o orador diz: "E vocês vão para... a China!". Gritos.

Foi assim durante muito tempo... As pessoas eram sorteadas para países desenvolvidos, sub-desenvolvidos, exóticos, quentes, frios, longe, perto... enfim! Traduzindo, foram pessoas para todos os países da Europa, Marrocos, Tunísia, Argélia, Argentina, Chile, México, Cuba e ainda, com algum destaque:
  • 2 pessoas para o Dubai (Emirados Árabes Unidos), incluído o meu companheiro de quarto, que teve um verdadeiro choque;
  • 1 rapariga para Tóquio, que vai ver nascer o sol antes de todos nós;
  • 2 raparigas para a Austrália (que inveja);
  • alguns para Moçambique!
  • 35 pessoas para a China, uma das quais uma colega minha que ficou em choque, ao saber que vai sozinha para Changchun, uma cidade no norte;
  • 1 rapaz para a Coreia do Sul;
Falta apenas falar num país. O país que me saiu na rifa. Depois de chamarem pelo meu nome, projectaram estabandeira na tela. Nem ouvi mais nada!

Curso de Gestão Internacional

Este curso é a primeira fase do programa Inov Contacto. Duas semanas intensas de formação num hotel em Lisboa com tudo pago. Participaram 188 jovens desconhecidos que partilhavam o mesmo destino: o mundo.

As aulas variaram entre o pouco interessantes (poucas), o divertido (algumas) e o muito interessantes (a maioria). Estavam divididas por 3 turnos que duravam o dia todo (e parte da noite também) e ocupavam até o fim de semana.

Mas quem junta 188 jovens num hotel em Lisboa, perto de sítios como as Docas, Alcântara, Santos ou Bairro Alto, tem de esperar por um 4º turno animado. O 5º turno (usado para dormir) interceptava por vezes os primeiros turnos do dia.


Toda a gente fez amigos, desde os companheiros de quarto aos companheiros de mesa, sector, cidade, jantar, sofá, curso, etc. Qualquer coisa era pretexto para meter conversa e conhecer pessoas. Todos os dias conhecemos pessoas novas!

11 novembro 2006

Este ano

Para não me esquecer do que fiz este ano, deixo aqui um resumo:
  • Orientação: deve ter começado no final do ano passado ou nos primeiros dias de Janeiro. A estreia foi na prova das Gafanhas, com um lugar no pódium. A partir daí foi sempre a subir, terminando no Ori-Estarreja com um 2º lugar em Séniores B na prova de Vila Real, no final do 1º trimestre.
  • Alpinismo: na Páscoa juntei-me aos aventureiros do Núcleo de Montanha de Espinho e subi ao Toubkal (4167m). Foi uma aventura fantástica por terras marroquinas!
  • Escalada: com os fins de semana que dediquei à Orientação, só recomecei a escalar em rocha na primavera, quando o tempo melhorou. Tive um mês de Maio com muitos encadeamentos importantes e uma Maratona de Escalada em Poios. Terminou (mesmo) com uma lesão no fantástico Encontro de Escaladores do Algarve, depois do Psico-bloc, em meados de Junho.
  • Cannyoning: lesionado, tinha de arranjar qualquer coisa para fazer. Descobri o cannyoning, com amigos da EscaladaUM. Depressa comprei um fato térmico e me tornei autónomo. Passei o mês de Agosto e Setembro no leito dos rios.
  • Bodyboard: para não limitar o uso do fato térmico ao cannyoning, comprei uma prancha de BB e lá me aventurei no mar da Praia da Barra (Aveiro). Foi a minha actividade principal na semana de férias com a família, onde nunca há muito que fazer.
  • Inter-Rail: realizei um sonho no início de Setembro: Aveiro, Vigo, Barcelona, Milão, Florença, Pisa, Roma, Bari, Patras, Atenas, Tessaloniki, Istambul, Londres, Porto.
  • Rugby: ainda por recuperar da lesão da escalada, decidi experimentar um desporto completamente novo. O Rugby Clube de Aveiro acolheu-me e ensinou-me as regras, ao que eu retribui fazendo 3 jogos pela equipa. Em 2 deles lesionei-me no pescoço (a lesão do último ainda não passou). Foi uma experiência muito enriquecedora e, infelizmente, tenho de admitir que o rugby não é desporto para mim..
Ainda estamos no início de Novembro e ainda falta a experiência mais importante deste ano: o Inov Contacto. É verdade, vou passar grande parte do próximo ano num país diferente. Espero ter muito para contar.

07 novembro 2006

Sim, mas....

Quando alguém nos responde "Sim, mas...", devemos entendê-lo como um não.

O que vem depois do "mas" são as condições para que o "sim" seja válido. São as excepções à resposta "não". Por isso, um "Não, mas..." seria o mais adequado na maioria das vezes que ouvimos esta expressão, pois na realidade não podemos fazer o que pedimos, excepto nas condições impostas.

06 novembro 2006

Será possível estar triste quando não se tem motivos para tal?

Sim, principalmente quando se está triste e não se tem motivos para tal. É muito triste estar triste sem motivos. Bem, os motivos existem, mas são tão superficiais e tão relativos que não deveriam provocar tristeza a ninguém. Mas provocam. A mim. Talvez porque tenho sido feliz.

Tudo é relativo. Certo dia de pouca chuva, o meu pai estava muito irritado com o facto do limpa-pára-brisas estar a fazer algum barulho. Esse era talvez um dos maiores problemas que tinha para resolver na vida, nesse momento. Eu, com problemas mais importantes para resolver, concluí que o meu pai estava a ficar senil.

Lembrando-me deste episódio, senti o que o meu pai sentiu. Senti o quão irritante o mais pequeno problema do mundo pode ser para nós, se este for o único problema que temos para resolver na vida. É, de facto, muito triste ficar triste sem motivo. E esse era o meu problema, ontem! Por isso estou triste (mas a recuperar).

18 outubro 2006

Ando metido no Rugby

Podia-me ter metido em muitas coisas... mas desta vez, meti-me no Rugby!

camisola depois do meu 1º jogo de Rugby

O meu interesse pela modalidade não era relevante. Foi a oportunidade me levou a experimentar. Quando se experimenta algo de novo, a curva de aprendizagem é muito acentuada. Tudo é novo. Assimilamos uma quantidade enorme de informação (regras, posições, nomes, tácticas, técnicas).

Obesidade vs Fome

Barry Popkin, professor da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, diz que existem mil milhões de obesos no Mundo e 800 milhões de pessoas subnutridas, numa população mundial que ronda os 6,5 mil milhões.
in Correio da Manhã

Há quem não tenha dinheiro para comer.
Há quem gaste (muito) dinheiro para não comer!

16 agosto 2006

Lavar sapatilhas na máquina

A publicidade a detergentes de lavar roupa referem, muitas vezes, que mesmo a temperaturas baixas, retiram todas as nódoas. Para mim, temperaturas baixas é água fria, mas no mundo das lavagens de roupa, baixa temperatura ronda os 30 ou 40 graus.

Outro dado que eu tenho como adquirido diz respeito à proporcionalidade entre a temperatura da água e o resultado da lavagem. Quanto mais quente estiver a água, melhores os resultados.

Com estes dois pensamentos, decidi lavar muito bem as minhas sapatilhas. Olho para o regulador de temperatura da minha máquina de lavar roupa e vejo uns fantásticos 95 graus. Selecciono o programa da roupa muito suja, coloco o regulador nos 95 graus, despeço-me das minhas sapatilhas e ligo a máquina.

Três pares de sapatilhas às voltas no tambor da máquina fazem barulho, o que levou os restantes habitantes do meu apartamento a dar uma olhadela à caldeira... errrhh, à máquina de lavar roupa.

Antes da centrifugação alertaram-me para o facto de haverem demasiadas peças às voltas e que uma das sapatilhas parecia "torta"... curioso fui espreitar, mas a centrifugação tinha começado. No entanto eu via o que pareciam ser umas solas às voltas.... Esperei, interrompi o programa e tentei abrir a porta.

Eram realmente solas que tinha avistado momentos antes. Retirei o que restava do primeiro par de sapatilhas. Estas não eram muito queridas e tinham (ainda) nódoas verdes sobre o branco das sapatilhas. O segundo par, umas sapatilhas de corrida, tinham a biqueira descolada, dando um péssimo aspecto. estavam também algo deformadas e tinhas as marcas do tambor por toda a sola. Por fim, as minhas sapatilhas de montanha.... Estas foram as que menos sofreram. Estão bastante deformadas e se puxar pela sola, ela descola!!

O que aconteceu foi obvio: a temperatura foi suficiente para descolar as solas e para aquecer a borracha ao ponto de ficar marcada e deformada na centrifugação.


Alguém me pode explicar em que situações devemos regular a temperatura de lavagem para 95 graus?

02 agosto 2006

Passadeira de Flores

Este fim-de-semana fiz parte de algo muito tradicional, de uma actividade que associo às pequenas aldeias, aos grandes acontecimentos e ao século passado!

Um padre recém ordenado realizou a sua missa nova na Igreja Matriz, que fica a cerca de 500m de sua casa. A missão dos conterrâneos foi preencher este caminho com uma faixa de 1m de largura de flores: uma passadeira de flores.

O trânsito foi cortado, flores foram colhidas durante toda a semana, molduras desenhavam corações, cálices e cruzes, prontas a serem preenchidas de flores pelas mãos de quem saiu à rua para ajudar. E foram bastantes as pessoas que se mobilizaram, voluntáriamente, para um trabalho tão cansativo com recompensador.

No fim, foi bonito ver um amigo de longa data, descer com a família pela zona antiga da cidade, sempre com flores debaixo dos pés, ao som dos aplausos dos habitantes da sua paróquia. Realizou uma missa muito bonita e, no fim, como manda a tradição, a assembleia beijou-lhe as mãos, no ritual do beija-mãos.

17 julho 2006

Ah... seu Cabrum

Este fim-de-semana fui experimentar uma nova modalidade: Canyoning.

O local escolhido foi o rio Cabrum, um afluente do rio Douro, entre os concelhos de Cinfães e Resende.

As condições eram as ideais para iniciação:
  • logística simples;
  • grau de dificuldade acessível e gradual;
  • grupo pequeno e experiente;
  • muito calor;
A descida de 4h foi muito interessante, cheia de surpresas positivas, uma vez que o início não prometia muita animação - havia pouca água (muitas vezes quase parada) que contrastava com a quantidade de insectos, que era muita.

A cor da água provava que havia vida, muita vida naquele rio, tanta vida que não nos deixava ver o fundo (mesmo que estivesse a uns escassos 50cm da superfície). Por vezes, depois de nadar entre as diversas formas de vida, era necessário retirar outras pequenas formas de vida que ficavam agarradas ao corpo...


Haviam também aquelas formas de vida verdes, que nos fazem escorregar quando as calcamos (e fizeram mesmo), mas em muito menor quantidade no leito do rio...

Com o acentuar do desnível, a água ganhou velocidade e limpidez, formando por vezes cascatas com 5, 10 ou 25 metros. Aqui entra a actividade radical.

Fazer um rappel com a corda molhada, mãos molhadas, pés molhados, superfície molhada (e escorregadia), não é tarefa fácil. Assusta-me pensar que existem diversas empresas que vendem descidas de rios como este (canyoning) a pessoas inexperientes, inconscientes e, muitas vezes, à procura dos limites. Esta actividade não pode ser encarada de forma leviana, ou não estaria ao nível do alpinismo ou da escalada clássica no que respeita ao perigo.


Não tenho dúvidas que as empresas operadoras de canyoning têm toda segurança necessária à prática da modalidade, mas alguma dessa segurança é confiada ao cliente. O problema é quando o cliente acha que essa segurança é redundante ou limitante. Aí vai ignorar, arriscar e comprometer a segurança de todos.

Se alguma vez pensar em fazer uma descida de um rio através de uma destas empresas, só tenho um concelho: canyoning é um desporto perigoso e é praticado em locais em que um pequeno acidente se pode transformar num grande problema de evacuação, pois geralmente a única saída fica a muitas cascatas e algumas horas de distância.

02 julho 2006

Linha Azul

Realizei algo que já ambicionava há bastante tempo. Percorri a não muito famosa Linha Azul.

Para quem não sabe, a costa de Gaia (cerca de 15Km de extensão) possui um passadiço único!

Aproveitando as traves de madeira da linha férrea entretanto desactivada e um grande investimento em reordenamento da costa, é possível percorrer toda a costa num belo passeio a pé (ou a correr), com o mar à vista.

Passadiço (Foto de Filo)

Quem conheceu as praias de Gaia num passado recente (10 anos) não as reconheceria hoje! A beleza da paisagem sempre lá esteve, mas a Linha Azul dá-nos a oportunidade de participarmos nela.

Senhor da Pedra (Foto de Filo)

Resta dizer que para realizar esta aventura, acordei em Aveiro às 7h da manhã, segui de comboio até à estação de São Bento e desci ao Cais de Gaia. Às 9h iniciei a minha corrida, parando 10min em Salgueiros para visitar a família, 10min no Sr. da Pedra para contemplar a paisagem (estava cansado), e na Granja para recuperar o fôlego. Às 11h30 estava em Espinho.

Uma nota especial para o percurso entre o Cais de Gaia e a Afurada, pois tornaram possível o convívio entre trânsito automóvel, pescadores e peões num espaço reduzido e de difícil intervenção!

Entre o Cais de Gaia e a Afurada (Foto de Amândio Coxito)

PS: as fotos não são da minha autoria. Infelizmente não encontrei nenhum site oficial sobre a Linha Azul.

25 junho 2006

Transporte pesado

Este fim-de-semana, transportei algo bastante pesado.

O meu pai pediu-me ajuda, para transportar algo da Igreja Matriz para uma casa adjacente, pois viu em mim as características necessárias para o fazer. Quando vi o que era fiquei tenso. Era fácil de transportar mas eu não estava seguro. Pelo caminho esperavam-me escadas, portas, mais escadas e mais portas.

Iniciei o transporte e senti então o verdeiro peso do que transportava: o peso da responsabilidade. O que estava a transportar era algo que toda a gente conhecia e que toda a gente adorava. Não podia falhar.

Quando coloquei a imagem/estátua de Nossa Senhora de Fátima no seu lugar, que felizmente coincidia com o seu destino, sorri. "Afinal não é assim tão pesada", pensei.

Esta situação fez-me lembrar dos meus 12 anos, quando o meu pai me deu 20 contos para pagar o instituto de línguas. As notas quase não me cabiam no minúsculo bolso das calças! Lembro-me de fazer o trajecto a pé, muito atento aos comportamentos das pessoas com que me cruzava, à procura de algo suspeito, para poder libertar a adrenalina e correr o mais que pudesse! Nessa idade, era uma quantia milionária!

Género "Pessoal"

Enquanto não mudar de ideias, este blog é pessoal.

Um blog tem de ter um propósito. Não tinha muito por onde escolher: um blog de escalada seria a alternativa, mas como estou lesionado, não me sinto motivado para tal. Por outro lado, um blog de escalada teria um âmbito demasiado pequeno, fazendo com que posts sobre assuntos pessoais parecessem deslocados.

Não tenciono fazer disto um diário, mas sim blogar aquelas situações que marcaram o dia, aquilo que mais tarde valha a pena recordar, aquilo que acontece na minha vida que pode ter algum valor para quem lê, quer através do entretenimento que o post pode trazer, quer pela experiência relatada.

Onze dias depois do nascimento, o blog amadurece.

21 junho 2006

Post inútil

Tenho alguns minutos para escrever qualquer coisa. Sinto um impulso para escrever algo de útil, de criativo ou de interessante. Mas não vou conseguir. Não consigo. No entanto continuo a escrever e tenciono, no final, publicar este post, para me lembrar das dificuldades de criar conteúdos.

Num caso destes eu preferia estar calado a dizer asneiras, mas como tenciono mudar essa postura, um post é um bom começo.

Espero não estar a tender muito para o género desinspirado que, de momento, conta com mais posts no blog que qualquer outro.

Apenas 2 dos 7 posts deste blog não estão relacionados com o blog em si. Tenho de inverter essa tendência... para meu bem e do blog.

20 junho 2006

Blog Verde... a Amadurecer

A indefinição de género do blog perturba-me. Um blog homónimo ao seu blogger é um espelho do seu autor. Como (ainda) não me identifico com o blog, tomei a minha primeira medida drástica: este blog passa a ser anónimo!

Espero que o anonimato me liberte.

Ser ou não ser?

Isto de ter um blog é complicado. Este processo de definição de género é algo que pode gerar alguns posts gratuitos, mas ontem eu estive a pensar...

Será que todos os bloggers passam por esta indefinição?
Será que alguém cria o seu primeiro blog e já sabe o que vai lá escrever?

A resposta a esta pergunta está nos imensos blogs e posts sobre o que escrever em blogs, o que não escrever e como o fazer! Existe uma certa dificuldade por parte dos bloggers em gerar informação para um blog e isso é devido à falta de inspiração ou à inutilidade do blog.

É deste último caso que eu tenho medo. De estar a gastar o meu tempo a produzir inutilidade!

Esta ideia da escolha de género é boa para manter o blog activo, mas a que preço?

19 junho 2006

Pessoal - Para começar bem...

Pronto, já está!

Escrita descontraída, fluidez no pensamento e cá temos um post típico de um blog diário!

Sem pensar muito no que vou dizer a seguir, posso contar a todos os que se interessam por estas coisas, que vou para casa! Vou lavar a roupa, arrumar o quarto e fazer o jantar. O meu pai vem cá amanhã para me levar umas tralhas para casa e aproveita para conhecer a casa, por isso é bom que esteja arrumada.

Tenho de ver o que se passa com a minha saúde. A pele das mãos e pés está demasiado seca (falta de magnésio, será?) e a tosse não me larga! Já lá vai uma semana...

Vou para casa que já trabalhei 10h hoje

Que tipo de blog é este?

Boa pergunta. Aqui vão as hipóteses:
  1. Pessoal, parecido com o habitual diário: "Hoje almoçei bife e batatas fritas na cantina e estou com um uma tosse muito seca!"
  2. Escalada, onde coloco fotos e notícias das últimas actividades: "O encontro de Sagres foi fabuloso! Encadeei um 7b (Glaucoma) na Armação Nova à segunda tentativa e o Psico-Bloc foi de loucos!!"
  3. Humorístico, com piadas novas todos os dias: "Este blog tem graça ou não tem. E vice-versa!"
  4. Crítico, opinando sobre o que me vai na alma: "A dependência dos portugueses pelo futebol deixa-me preocupado!"
  5. Fotográfico, mostrando ao mundo uma foto minha todos os dias (ou todos os meses...)
  6. Desinspirado, em que a frase mais postada é: "Hoje não sei o que escrever..."
  7. Tecnico/Tecnológico, onde são publicados artigos relacionados com informática e notícias do mundo dos computadores: "Microsoft vai lançar rivais de iPod e iTunes!"
  8. Poético, baseado em bonitas quadras:
"No cimo daquele monte
Vou contruir um castelo,
Para tu me contemplares
Como eu te contempélo."

Acho que, para começar, vou escrever uns posts de cada um dos géneros acima mencionados. Identifico o género no título, para que não confundam o poético com o humorístico, por exemplo...

Peço desde já desculpa pela misturada que irá aparecer, mas certamente que a minha vocação me irá conduzir para um dos géneros apresentados. Se a misturada for harmoniosa, mudo o nome do blog para "Misturada Harmoniosa" e sigo a mesma estratégia!

16 junho 2006

Ponte

Estas "férias" estão a ser condicionadas pelo tempo - aquele das núvens - pois o outro tempo - o do relógio - é o suficiente para fazer grandes planos. São 4 dias de repouso absoluto: comer, dormir e ver televisão.

Enquanto chovem ovos, batatas e castanhas em forma de gelo pelas (agri)culturas do nosso país, eu fico a repousar sentado nesta ponte laboral, em vez de a escalar ou me atirar dela, num qualquer desporto radical, como seria normal.

Não tenho razões para ficar triste com o mau tempo. Estou a recuperar de uma pequena lesão que me limita as actividades desportivas e que, segundo o ortopedista Domingos Estrela do hospital de Aveiro, "só acontece nos filmes". (Não tenho muita sorte com os médicos!)

Portanto, enquanto aguardo um contacto de Hollywood para fazer de duplo do Mel Gibson em "Arma Mortífera", vou aproveitar estas "férias" e colocar as minhas obrigações em dia e planear, projectar e organizar o futuro próximo, não próximo e o que já passou. (respectivamente).

14 junho 2006

Nascimento

Dei à luz um blog!

Muitas visitas e muitos posts de vida ao meu blog.