28 maio 2008

Escalada em Sagres

Passei os 4 dias do fim-se-semana prolongado a escalar em Sagres. A malta que ia comigo baldou-se mas eu não desisti, fazendo-me ao caminho sozinho no meu carro. Foi a melhor decisão que temei e só pequei por não a ter tomado mais cedo, acabando por perder grande parte do primeiro dia na viagem.

Escalada de bloco na Praia do Beliche

Como já disse no blog do NEMA-UM, o ambiente em Sagres foi do melhor, à semelhança de outros fins-de-semana. Para não me repetir com o que escrevi para o NEMA ficam apenas alguns dos pontos mais importantes:
  • adorei o empenhamento na qualidade dos jantares confeccionados pela malta dura da escalada. Quem anda nisto à muito tempo sabe tratar-se bem. Aprendi umas coisas e para a próxima deixo as salsichas em casa;
  • obrigado Romana por afrouxares comigo nos 6a da Armação Nova e na Praia do Beliche, no Domingo, que me valeu um belo bronzeado. Sagres faz-me lembrar lesões e não gosto de arriscar.
Romana, a descer para a Armação Nova

  • o carro que se revelou importante no regresso da noite (para os mais noctívagos), nas boleias entre sectores, na independência e comodidade. Está todo sujo, cheio de lama e merece um bom banho!
Domingo ao fim da tarde, no topo da Parede das Riscas

24 maio 2008

PaintBall

Logo após o Surpresas, no Domingo, fui jogar Paintball com os meus amigos de Aveiro. Nunca tinha jogado PaintBall, apesar de já ter sido monitor de Paintball na DiverLanhoso. Inrónico, não?
Foto de grupo

Levamos petiscos e febras para grelhar e passamos o dia a jogar e a petiscar. As 500 bolas foram suficientes para mais de 12 jogos, 6 dos quais ganhei na equipa verde, durante a manhã, e 5 na equipa castanha, durante a tarde. Só perdi um jogo em que o Luís fez batota e "matou-me", depois de se ter escondido no telhado de uma casa. No penúltimo jogo, como ainda tinha muitas bolas (que iriam ser divididas pela equipa para terminar) utilizei a fantástica táctica do Counter-Strike de correr muito logo no início furando a equipa adversária para os atacar por trás. Escolhi o lado que conhecia melhor e corri enquanto disparava à sorte. Atravessei junto à rede de uma casa, que me protegeu do fogo directo que não passava pelos buracos demasiado pequenos desta. Depois foi só matar 1 a 1 todos os adversários, incluindo alguns disparos pelas costas a poucos metros (fiz pontaria ao colete) e acabando numa perseguição determinada, fuzilando com 2 tiros na nuca (desculpa lá a pontaria) o último resistente.


Escusado sera dizer que cheguei a casa muito muito cansado depois de toda esta actividade no fim-de-semana. A minha sorte foi que a semana (de trabalho) foi curta...

23 maio 2008

Viagem ao Brasil

Com muita persistência minha, participei na 7ª edição do Passeio Surpresas, organizado pela PT Inovação, em Aveiro. É uma prova de comemoração do aniversário da PT Inovação em que várias equipas (35 este ano) de 6 elementos realizam vários tipos de provas durante Sexta-feira à noite e Sábado.

A prova é muito competitiva pois os primeiros lugares dão direito a viagens para toda a equipa. Este ano os prémios eram:
  • 1º: 4 noites em Atenas;
  • 2º: 7 noites no Brasil (S. Paulo e Rio de Janeiro);
  • 3º: fim-de-semana no Funchal;
As provas começaram na Sexta-feira ao fim da tarde, com o habitual aquecimento. Depois toda a gente seguiu para um restaurante onde teríamos de fazer uma encenação durante o jantar. A nossa escolha recaiu sobre um cenário realista de um Cabaret (eu fantasiei-me de cowboy) que nos valeu o segundo lugar da noite.

A minha equipa, na encenação de um Cabaret

No dia seguinte, para nossa surpresa, a prova estilo peddy-papper era bastante mais física do que nos anos anteriores (talvez porque o tema eram "Os 12 trabalhos de Hércules"). Começamos a um ritmo muito lento mas com uma estratégia muito boa, o que nos levou a realizar todas as provas radicais da parte da manhã. Para a parte da tarde restou-nos correr (muito) para completar todos os 12 percursos.

A escalada era a mais difícil das provas radicais, mas não para todos :)

O jantar de encerramento não trouxe surpresas e como já adivinharam pelo título deste post, a nossa equipa ficou com o 2º lugar. Apesar de ter ficado aquele desgosto de perder para o 1º lugar por apenas 11 pontos em 498, levamos aquele que pensamos ser o melhor prémio.

Lá para Setembro esperem por novidades, directamente do Brasil!

15 maio 2008

Orientação em Penafiel

Muito esperei pela realização de uma prova de orientação em Penafiel, para poder convencer toda a família a participar, em especial o meu pai. Ainda dos Açores tratei das inscrições, depois de ter pedido os dados pessoais a toda a gente, que faziam um total de 6 pessoas. Nada mau.

Pena foi que no dia, ameaçando chuva, só foi uma parte. O meu pai e o meu primo acordaram com dores de garganta. Ao meu pai também não ajudava nada a alergia que ele tem aos eucaliptos e em tempo de maias, passa o dia a espirrar.

Fiquei só eu (que participei no escalão de federados) e um grupo que participou em conjunto, composto pela minha irmã (na sua 3ª prova), uma prima (na sua 2ª prova) e outra prima ainda (na sua estreia nas lides do mapa e da bússola). No segundo dia de prova uma das minhas primas desistiu (tinha de se levantar muito cedo) e acabou por ir outra prima ainda, de 12 anos, no lugar dela.

Resultado: eu fiquei em 2º lugar o que deu direito a trazer uma medalhita para casa e deixou vontade de me esforçar mais para a próxima. As mulheres, no primeiro dia, demoraram mais tempo entre o ponto 5 e o 6 do que o vencedor do escalão delas a fazer o percurso todo. Depois de 2h33 a (des)orientarem-se no meio do monte, lá terminaram sem nenhuma falha, o que as deixou no 7º lugar de 14, no final dos 2 dias de prova.

No final ainda houve tempo para comer umas belas febras grelhadas à conta da organização, com broa caseira e vinho. Que bom que é viver no campo!

08 maio 2008

Bolo no Microondas

Estou a fazer um bolo de chocolate no microondas, daqueles com farinha e ovos. Não comecei bem e apesar da receita ser muito simples, enganei-me nas medidas. De qualquer forma, nada que justifique tamanho crescimento!

Bolo de chocolate a crescer no meu microondas

Uns 5 minutos mais a "tostar" no microondas e eis o resultado, depois de o desenformar do tupperware foleiro de plástico:


Agora tenho de trabalhar ao nível de arranjar uma cobertura à maneira para o bolo! Fica para a próxima, mas aceitam-se sugestões.

05 maio 2008

Açores 2008: Capítulo 7

Hoje foi o dia da "ressaca" da comunhão. Arrumar mesas e loiças, fazer a mala e dar um saltinho ao Monte Brasil com direito a mergulho na Praia do Negrito.

Por falar em mergulho, trouxe o meu fato e barbatanas para nada. Não tive oportunidade para fazer snorkeling pois haviam Caravelas-Portuguesas por todo o arquipélago. Este animal é tão estranho como perigoso. Navega com o vento devido a uma bolsa de ar que mantém fora de água e possui tentáculos que podem atingir os 30 metros.

Estou no avião, de volta a casa... quer dizer, não é bem de volta, pois é a primeira vez que para lá vou. Mas por agora só penso no carro, que ficou estacionado num bairro perto do aeroporto. Espero que ainda lá esteja... inteiro!

04 maio 2008

Açores 2008: Capítulo 6

Domingo foi o dia da comunhão da Luana. Foi um dia chuvoso mas, felizmente, quer a comunhão quer a festa foram realizadas "dentro de portas". Foi uma cerimónia simples com uma festa em casa, com um buffet que me deu uns quilos extra para trazer para o continente. (Na foto, podem ver os primos Maneta & Perneta)

03 maio 2008

Açores 2008: Capítulo 5

E eis que ao 5º dia, escalada à séria. Um dia só a escalar com o Paulinho, escalador que conheci na Universidade do Minho e que migrou para os Açores, onde está a ser o grande impulsionador da modalidade na região, com o apoio do grupo de montanhismo local.

A minha forma não foi a melhor mas, depois de aquecer deu para encadear dois 7a, à segunda tentativa, pois a tentativa à vista era practicamente impossível dada a sequência complexa de movimentos e o desconhecimento das presas, pois o magnésio não abunda na ilha.

Eu e o Paulinho, no sector Tartaruga da Escola da Chanoca

Do topo de um dos 7a ainda avistei golfinhos ao largo. Um dia que quebrou a rotina destas férias e que lhe deu um lado mais ao meu estilo: a aventura.

02 maio 2008

Açores 2008: Capítulo 4

Depois da visita à Ilha Graciosa a coisa engrenou e conseguimos arranjar mais actividades para preencher o dia. Primeiro foi uma largada de touros à corda, muito típica na Ilha Terceira. Foi a primeira do ano, por isso nem a chuva desmobilizou os terceirences.

A fugir do Touro que devia estar quase aí a aparecer...

Aproveitamos também para visitar o interior da ilha, já com carro, com mais autonomia, e fomos revisitar as principais atracções turísticas da ilha, sendo que para mim a verdadeira beleza da ilha está na ruralidade e nas paisagens do seu interior.

Eu e a minha tia nas Furnas de Enxofre

01 maio 2008

Açores 2008: Capítulo 3

Este é o capítulo da Ilha Graciosa, o capítulo em que finalmente eu e a minha prima fizemos turismo nos Açores, apesar de ter sido apenas por 1 dia e meio.

Com a excelente oportunidade do bilhete de avião ao preço do bilhete de barco, apresentamo-nos de manhã bem cedo no aeroporto para um voo de 25 minutos num barulhento ATP da SATA. Mal aterramos no Aeródromo da Graciosa, tínhamos o nosso Fiat Panda à espera, com o qual demos a volta à ilha, visitando o pontos mais interessantes em menos de um dia.

foto digna de um outdoor publicitário ao Fiat Panda

Dos moinhos, símbolo da ilha, às paisagens e vilas/aldeias que visitamos, o que mais gostei foram a caldeira principal e o ilhéu da baleia.

A caldeira tem um abóbada gigantesca, com uma piscina no fundo onde morreram "recentemente" 2 jovens intoxicados. Desde então, os níveis de CO2 passaram a ser controlados e as descidas à caldeira por uma torre em pedra construída para o efeito são moderadas por um guia, não deixando os turistas aproximarem-se do fundo da caldeira.

Foto tirada depois de enfiar os pés em areia bem molhada!

Como os níveis de CO2 estavam a zero, tivemos a oportunidade de descer mesmo junto da piscina e posar para a foto. Éramos os primeiros e únicos turistas do dia, tal como seriamos provavelmente os únicos turistas continentais em toda a ilha.

Esta foi também a primeira vez que utilizei os serviços de uma agência de viagens. A residencial onde ficamos era totalmente desconhecida, portanto as expectativas estavam baixas. Por isso a surpresa foi agradável quando nos deparamos com uma residencial de 1ª classe, com boas condições e pequeno almoço incluído.

Voo com uma aterragem aparatosa

O 2º dia na ilha (que foi apenas meio) começou com uma visita à vila principal, Santa Cruz e acabou numa curta caminhada até ao aeródromo, onde esperamos pelo voo de regresso debaixo de uma chuva intensa.


Video com os melhores momentos (link)