11 novembro 2006

Este ano

Para não me esquecer do que fiz este ano, deixo aqui um resumo:
  • Orientação: deve ter começado no final do ano passado ou nos primeiros dias de Janeiro. A estreia foi na prova das Gafanhas, com um lugar no pódium. A partir daí foi sempre a subir, terminando no Ori-Estarreja com um 2º lugar em Séniores B na prova de Vila Real, no final do 1º trimestre.
  • Alpinismo: na Páscoa juntei-me aos aventureiros do Núcleo de Montanha de Espinho e subi ao Toubkal (4167m). Foi uma aventura fantástica por terras marroquinas!
  • Escalada: com os fins de semana que dediquei à Orientação, só recomecei a escalar em rocha na primavera, quando o tempo melhorou. Tive um mês de Maio com muitos encadeamentos importantes e uma Maratona de Escalada em Poios. Terminou (mesmo) com uma lesão no fantástico Encontro de Escaladores do Algarve, depois do Psico-bloc, em meados de Junho.
  • Cannyoning: lesionado, tinha de arranjar qualquer coisa para fazer. Descobri o cannyoning, com amigos da EscaladaUM. Depressa comprei um fato térmico e me tornei autónomo. Passei o mês de Agosto e Setembro no leito dos rios.
  • Bodyboard: para não limitar o uso do fato térmico ao cannyoning, comprei uma prancha de BB e lá me aventurei no mar da Praia da Barra (Aveiro). Foi a minha actividade principal na semana de férias com a família, onde nunca há muito que fazer.
  • Inter-Rail: realizei um sonho no início de Setembro: Aveiro, Vigo, Barcelona, Milão, Florença, Pisa, Roma, Bari, Patras, Atenas, Tessaloniki, Istambul, Londres, Porto.
  • Rugby: ainda por recuperar da lesão da escalada, decidi experimentar um desporto completamente novo. O Rugby Clube de Aveiro acolheu-me e ensinou-me as regras, ao que eu retribui fazendo 3 jogos pela equipa. Em 2 deles lesionei-me no pescoço (a lesão do último ainda não passou). Foi uma experiência muito enriquecedora e, infelizmente, tenho de admitir que o rugby não é desporto para mim..
Ainda estamos no início de Novembro e ainda falta a experiência mais importante deste ano: o Inov Contacto. É verdade, vou passar grande parte do próximo ano num país diferente. Espero ter muito para contar.

07 novembro 2006

Sim, mas....

Quando alguém nos responde "Sim, mas...", devemos entendê-lo como um não.

O que vem depois do "mas" são as condições para que o "sim" seja válido. São as excepções à resposta "não". Por isso, um "Não, mas..." seria o mais adequado na maioria das vezes que ouvimos esta expressão, pois na realidade não podemos fazer o que pedimos, excepto nas condições impostas.

06 novembro 2006

Será possível estar triste quando não se tem motivos para tal?

Sim, principalmente quando se está triste e não se tem motivos para tal. É muito triste estar triste sem motivos. Bem, os motivos existem, mas são tão superficiais e tão relativos que não deveriam provocar tristeza a ninguém. Mas provocam. A mim. Talvez porque tenho sido feliz.

Tudo é relativo. Certo dia de pouca chuva, o meu pai estava muito irritado com o facto do limpa-pára-brisas estar a fazer algum barulho. Esse era talvez um dos maiores problemas que tinha para resolver na vida, nesse momento. Eu, com problemas mais importantes para resolver, concluí que o meu pai estava a ficar senil.

Lembrando-me deste episódio, senti o que o meu pai sentiu. Senti o quão irritante o mais pequeno problema do mundo pode ser para nós, se este for o único problema que temos para resolver na vida. É, de facto, muito triste ficar triste sem motivo. E esse era o meu problema, ontem! Por isso estou triste (mas a recuperar).