Este fim-de-semana fiz parte de algo muito tradicional, de uma actividade que associo às pequenas aldeias, aos grandes acontecimentos e ao século passado!
Um padre recém ordenado realizou a sua missa nova na Igreja Matriz, que fica a cerca de 500m de sua casa. A missão dos conterrâneos foi preencher este caminho com uma faixa de 1m de largura de flores: uma passadeira de flores.
O trânsito foi cortado, flores foram colhidas durante toda a semana, molduras desenhavam corações, cálices e cruzes, prontas a serem preenchidas de flores pelas mãos de quem saiu à rua para ajudar. E foram bastantes as pessoas que se mobilizaram, voluntáriamente, para um trabalho tão cansativo com recompensador.
No fim, foi bonito ver um amigo de longa data, descer com a família pela zona antiga da cidade, sempre com flores debaixo dos pés, ao som dos aplausos dos habitantes da sua paróquia. Realizou uma missa muito bonita e, no fim, como manda a tradição, a assembleia beijou-lhe as mãos, no ritual do beija-mãos.
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