12 junho 2010

Barranco de Consusa

Deixamos para o último dia um dos melhores rios da zona: o Consusa. Existe um modelo de mochilas com este nome e para nós isso é sinónimo de qualidade. Ninguém iria dar um nome a um produto que se quer com boa imagem de um canyoning que não valesse a pena.





A grande particularidade deste canyoning era o grande desnível em tão curto percurso. Em apenas 500 metros de rio descemos 250 metros em mais de 20 rappels quase consecutivos. Ora, para saber qual a altura de cada rappel, tínhamos de ter uma boa cabeça, ou neste caso, um capacete com o croquis colado!



Croquis dos mais de 20 rapeis colado no meu capacete. Uma ideia brilhante!


As previsões atmosféricas não eram as melhores para um rio tão encaixado, sem escapatórias e o efeito "Mayencos" deveria fazer subir o nível do rio lá para o inicio da tarde, por isso fizemos deste rio um exercício de rapidez e concentração, para que tudo corresse bem! Mas dava sempre para tirar uma ou outra foto!

Eu no fundo do rappel da foto anterior, uma parte em que o rio fica subterrâneo.

João numa secção técnica e muito encaixada, com rocha muito polida pela força da água

Última cascata, quase seca

Como podem ver, o nosso medo relativamente à quantidade de água não confirmou, mas a beleza essa estava lá toda! No entanto soube-nos a pouco. Já passamos por grandes aventuras em Portugal, rios técnicos, grandes caudais, água fria, etc. Em Espanha nunca tínhamos tido nenhuma aventura digna desse nome.

Final do Consusa, à hora de almoço. Descida bastante rápida!

Ficamos sem planos para a tarde e a pensar em aventuras! Lembramo-nos das técnicas de águas-bravas (águas vivas) e do Rio Miraval, onde seria possível praticar canyoning desta forma ainda nova para nós. Arrumamos tudo e fomos a correr procurá-lo!


1 comentário:

Isabel Marques disse...

borboleta??? és muito colibri