07 abril 2008

Chuveiro de ideias

No duche, entre o champô e o gel de banho, podem surgir ideias inovadoras, a resolução para os problema do trabalho ou até a fundamentação para uma decisão na nossa vida. Mas, entre a toalha e o quarto, tudo se esquece. Com certeza que reconhecem esta sequência de acontecimentos naqueles sonhos fantásticos que, por altura do pequeno almoço, já não fazem sentido.

Penso que a explicação pode estar no estado de relaxamento que o nosso cérebro se encontra em ambas as situações, podendo imaginar e criar cenários fantásticos mas extremamente voláteis.

O simples facto de encarar as ideias no chuveiro como boas ideias que certamente nos vamos esquecer, é o suficiente para logo as gravarmos num cantinho do cérebro e mais tarde recordá-las. Não estamos suficientemente conscientes para o fazer relativamente ao sonho enquanto dormimos, mas no chuveiro quem comanda a mente ainda somos nós!

Tenham isto em mente amanhã de manhã quando esfregarem o gel de banho pelo corpo e não se esqueçam de gravar essas ideias senão vão (literalmente) pelo cano abaixo.

Depois passem cá e digam se concordam ou discordam desta teoria construida no chuveiro! Aceitam o desafio?

1 comentário:

Anónimo disse...

Como já deves ter reparado, sou um bicho estranho.
Acontece que não consigo ter ideias no duche, ficam afogadas com a minha cantoria. Costumo ter ideias naquele segundinho que vem antes de adormecer, aquele que às vezes te dá a sensação de cair, sabes? É péssimo, porque como já tou quase a dormir, às vezes sonho que anoto a ideia e quando acordo, óbvio, não está lá nada.

Catarina