Aproveitando as mini-férias do Carnaval e a possibilidade de acampar no Gerês, ficámos a dormir sob as temperaturas baixíssimas de Fevereiro na serra para fazer uma caminhada no dia seguinte ao canyoning.
O percurso, aconselhado pelo João Graça, iniciava-se junto à Casa do Guarda de Leonte e seguia para Este, serra acima. No topo poderíamos desfrutar dos vários prados e, talvez, de alguma neve. Os prados, esses, encontrámo-los logo:
A neve, essa, encontrou-nos a nós e não nos largava! Apesar de estar preparado para ela, com botas impermeáveis, mais ninguém vinha preparado e acabamos todos com os pés molhados, incluindo eu que, sem polainas, me enterrava até ao joelho a tentar bater o terreno mais sólido para progredir.
Para não variar, perdemo-nos. Estávamos a seguir as indicações escritas pelo João Graça em bocadinhos de papel. De vez em quando seguíamos também pegadas no gelo (uma vez que trilho nem vê-lo. Desta feita, ignoramos uma descida íngreme à esquerda e seguimos em frente para o prado onde almoçámos.
A partir daqui, muita incerteza se levantou quanto ao caminho a seguir (já estavamos perdidos) e mesmo com toda a minha vontade e espírito de aventura para continuar serra adentro, após 3h de caminhada demos meia volta e fizemos o caminho inverso, de volta para os carros. Perdemos uma aventura pela serra, mas dada a inexperiência do grupo, a preparação técnica que levávamos e, principalmente, o cansaço acumulado e pés ensopados, tenho de admitir que a opção de voltar para trás foi a melhor.
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