08 abril 2009

Canyoning - Barranco Portiacha e Argantín

À procura de emoções fortes e descidas vertiginosas, dirigimo-nos para os afluentes do Rio Vero, nomeadamente o Barranco Portiacha com duas imponentes cascatas de 35 metros no seu perfil!


Depois de umas confusões com os mapas de acesso, percipitamo-nos colina abaixo pois segundo o croqui, o percurso iniciava-se logo ali junto ao parque de estacionamento. Chegados ao curso de água mais próximo (Rio Vero), não vimos nenhuma cascata e logo percebemos que estávamos errados. Decidimos percorrer o rio pela margem até encontrar o afluente que buscávamos.

Pequeno afluente do Rio Vero, chamado Barranco Argantín

Encontramos este pequeno afluente e um rappel equipado que logo descemos, na esperança de ter encontrado o Barranco Portiacha. Mas não encontramos nenhum rappel de 35 metros e logo voltamos ao Rio Vero, com as suas imponentes margens!


Neste preciso local encontramos um grupo de pessoas a fazer canyoning que nos explicou como chegar ao Portiacha. Teríamos de voltar ao parque de estacionamento e recomeçar tudo de novo quando percebemos que estacionamos no parque errado! Detectado o erro, remontamos ao parque correcto e logo tudo começou a bater certo. Mesmo ao lado do estacionamento fomos presenteados com dois rapeis suspensos de 35 metros mas, sem água. Zero...


Percebemos porque é que havia uma advertência no croqui para o final do percurso, onde "teríamos de molhar os pés para regressar ao caminho"... Molhar os pés? Mas o que era isto? Outro como o Palomo?


Valeu pelas fotos e, mais uma vez, pelos percursos de acesso e regresso do canyon. O vale do Rio Vero era lindíssimo e as várias vezes que tivemos de o atravessar eram compensadas pela maravilhosa paisagem!

Velho moinho na margem do Rio Vero

Por fim, uma triste história:
Ia eu a descer o Barranco de Argantin, completamente seco, sem fio de água, com a minha máquina fotográfica pendurada no arnês, enquanto saltava de pedra em pedra, por entre a vegetação. Comentei com o João:
- Há dois tipos de pessoas no canyoning: as que vão pelo rio e as que vão pelas margens - criticando o facto dele estar a caminha alegremente pela margem enquanto eu aproveitava ao máximo a pouca qualidade do pequeno afluente.
Segundos depois, num salto mais descuidado, acerto com a máquina em cheio numa das pedras do caminho, partindo o ecrã ao que o João (e eu próprio) se desatou a rir da situação insólita!

1 comentário:

Jorge Nogueira disse...

Olá,

Depois de ver as fotos e lêr as descrições, só tenho uma coisa a dizer; Que inveja;)
Continuação de bons barrancos!
Abraço